Amigos que fizeram o último vôo

A tragédia ocorrida na madrugada da última terça-feira (29/11), com a queda do avião que transportava a delegação da Associação Chapecoense de Futebol, com destino a Medelin, na Colômbia, onde disputaria a primeira partida das finais da Copa Sul Americana, enlutou o mundo do futebol. Foram tiradas vidas preciosas de jovens talentos, técnico Luiz Carlos Saroli, o Caio Junior, amigos jornalistas dos mais diferentes veículos de comunicação. Tristeza, dor, lágrimas, um sonho de conquista que acabou. Perdi amigos, jornalistas, repórteres cinematográficos, do rádio, entre eles Victorino Charmont e Paulo Julio Clement da FoxSport,  além de da figura do Caio Junior. O técnico vitorioso. Assim, peço permissão, ao leitor, para relembrar um fato que marcou muito a minha relação com Caio Junior.
Assim, é a vida !! Um dia, nas cabines da Arena da Baixada, encontrei o Caio Junior e lhe disse: Preciso falar com você Caio. Me dá um minuto? Caio estava comentarista da Rádio Banda B, depois de deixar o comando técnico da equipe do Cianorte. Entrou na cabine, depois voltou para me atender, aí lhe disse: “CAIO, você tem que escolher entre ser comentarista e técnico de futebol. Não dá para fazer os dois. O rádio prejudica sua carreira de treinador. Larga do rádio, cara, vá ser técnico, você além de ganhar muito mais, vai ter sucesso na carreira, para a qual você nasceu. Desculpe eu lhe falar, mas, o faço por admiração e respeito a você”. Caio me olhou, desconfiado e respondeu. Vou seguir teu conselho.” Foi em seguida para o Palmeiras, recebendo salários de 80 mil reais, se não estou enganado. Depois, rodou o mundo, ganhou títulos e, hoje, estava preparado para ser campeão sul americano. DEUS apitou, encerrando o jogo antes do tempo normal. Caio Junior, subiu ao céu, ao lado dos seus comandados e, vai receber a faixa de eterno campeão. Obrigado Caio Junior, por tudo que você me ensinou, pelo respeito que me dedicou e, sei que você está feliz, pois na sua última entrevista, no final de semana, você disse: “SE EU MORRER AMANHÃ, VOU MORRER FELIZ”. Descanse em paz, craque da bola, da técnica e ser humano especial.

 

QUATRO PARANAENSES.
O futebol paranaense, perdeu quatro ilustres desportistas, que atuavam na Comissão Técnica da Chapecoense, todos vitoriosos, com ser viços de qualidade ao futebol brasileiro. São eles:
Luiz Carlos Saroli, o Caio Júnior (técnico): Luiz Carlos Saroli, conhecido como Caio Júnior, tinha 51 anos e foi ex-jogador, com passagens por Grêmio, Internacional e Paraná, dentre outros, começou a carreira de técnico em 2000. Na função, passou por clubes como Palmeiras, Flamengo, Grêmio, Bahia, Vitória e Criciúma. Eduardo de Castro Filho, o Duca e o jovem curitibano Luiz Felipe Grohs, o Pipe Grohs: analista de desempenho

VEJAM COMO É A VIDA. NO JOGO DA CLASSIFICAÇÃO,O EMPATE EM 0 A 0, EM CHAPECÓ, O REPÓRTER VICTORINO CHARMONT, DA FOXSPORT, AO FINAL DO JOGO, ENTREVISTOU O DANILO, HERÓI DO EMPATE, COM DEFESA MILAGROSA AOS 49 MINUTOS, GARANTINDO O RESULTADO. POR SER GENTIL, VICTORINO PEDIU PARA O NARRADOR DEVA PASCOVICCI, PARA APRESENTAR A GRAVAÇÃO DE SUA NARRAÇÃO, NA GRANDE DEFESA DE DANILO.

O GOLEIRO OUVIU, SE EMOCIONOU. E HOJE, OS TRÊS, VICTORINO, PASCOVICCI E DANILO FALECERAM NO TRÁGICO VOO.

SOLIDARIEDADE COLOMBIANA.
Entre as mais diferentes manifestações de solidariedade, prestadas a Associação Chapecoense de Futebol, ganhou destaque a que revelou ter o Atlético Nacional, enviado documento à CONMEBOL, abrindo mão de qualquer possibilidade de adiamento das finais da competição, promulgando a Chapecoense como campeão da Copa Sul-Americana de 2016. Atitude que emocionou o povo brasileiro. Confirmada a informação, o assunto será debatido pela direção da entidade, que poderá acatar a sugestão colombiana. Na 4ª feira (30) dia do jogo, a diretoria do Nacional, conclamou toda sua torcida, para que fosse ao seu estádio, no horário programado para partida, com velas e lenços brancos, para homenagear os jogadores, técnico e dirigentes que faleceram. Foi comovente, gran dioso, lindo, emocionante. 45 mil pessoas dentro do estádio e, mais de 10 mil pessoas fora do Atanásio Giradot, com roupas brancas, velas acessas, flores, cantos, exaltações aos jogadores e dirigentes falecidos. Bandeiras, faixas com a frase símbolo FORÇA CHAPE. Exemplo colombiano, para o mundo esçportivo, de solidariedade, estima e consideração para com o povo brasileiro; GRACIAS COLÔMBIA. MUCHAS GRACIAS.

Locução em autódromo, estádio, rádio, tv, palestra, cerimonial, formatura. Pauteiro, repórter, produtor.

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