Termômetro

O clássico Atlético Paranaense e Coritiba, marcado para tarde deste domingo, na Arena da Baixada, não vive só da tradição, por envolver ao longo da vida,  os rivais. Tem também, sua importância, em termos de classificação, para a segunda fase do campeonato estadual. Com a dupla, já garantida entre os oito que disputarão a segunda etapa, no chamado mata mata, o ATLÉTIBA, serve como termômetro , para se saber qual dos dois, tem reais chances de alcançar o título da temporada, tão desejado pelos seus torcedores.

O Atlético, sob nova direção, do excelente Paulo Autuori, vem de uma vitória significativa, contra o PSTC, por 4 a 0, o que lhe deu a terceira colocação na tabela. Parece que Autuori, trouxe uma nova motivação ao grupo, que passou a produzir melhor, tendo ,mais interesse em bem servir o clube. Com 16 pontos ganhos, dois a mais que o Coxa, o Furacão, tem tudo para vencer o clássico.

Pelo lado do Verdão, o técnico Gilson Kleina, ainda não conseguiu encaixar sua equipe, tendo dificuldades com lesões e, até mesmo, com a qualidade de seus comandados. Saindo de uma derrota, para o J. Malucelli, por 1 a 0, o que aborreceu muita gente, o Coxa, carece do triunfo contra seu maior rival. Com 14 pontos ganhos, na quarta posição, o time do Alto da Glória,  deverá ser cauteloso, tomando cuidados nos contra ataques adversários, buscando o ataque, quando estiver bem organizando com a posse da bola. Gilson Kleina, que já venceu o clássico contra o Paraná, pretende novo sucesso, para dar equilíbrio ao seu elenco, objetivando a etapa seguinte da competição. Para os fanáticos torcedores, o que vale neste estadual é vencer o clássico, tem sabor de título.  Já para técnicos e jogadores, o resultado é importante, pois mais dar a segurança que todos buscam, para enfrentar a sequência do torneio. Assim, nos parece, que o ATLETIBA, deste dominado, servirá como termômetro para Autuori e Kleina, definirem com quem poderão contar na hora da verdade, onde qualquer vacilo, significará a eliminação na competição. Em apenas dois jogos, tudo pode terminar.

Com em todo o clássico, o empate , parece ser o resultado mais viável vejo que o Atlético, leva pequena vantagem, pela qualidade individual de seus jogadores, um pouco à frente do elenco coxa branca, além é claro, de jogar dentro de sua casa, apoiado pela sua espetacular torcida.  Em 90 minutos, tudo pode acontecer.

 

ONDE ERRAMOS??

 

Parece incrível, mais é verdade. O campeão paranaense de 2015, o Operário Ferroviário EC, está à beira do rebaixamento em 2016. Tenho a impressão, que os membros do grupo gestor, estão se perguntando: ONDE FOI QUE NÓS ERRAMOS? Nove rodadas disputadas, apenas uma vitória, cinco pontos ganhos, na última colocação. Parece que o título do ano passado, conquistado em pleno Alto da Glória, deixou a gente de Vila Oficinas, em clima de “senhores da bola”. Foi esquecido que o futebol é dinâmico, e pune as falhas de dirigentes, técnicos e jogadores.  Todos, sem exceção, tinham como certa a classificação e, o projeto visava a Série “D” brasileira. Mantendo, praticamente o mesmo grupo de jogadores campeões, o Fantasma, sofreu uma queda vertiginosa, entristecendo a gente pontagrossense e, agora, vive de milagres. Precisa ganhar seus dois jogos, contra o Cascavel neste domingo, no Estádio 14 de dezembro e, o do Foz, na última rodada, em Vila Oficinas, para chegar aos míseros 11 pontos. Além de ter que vencer, o alvi negro, precisa que, o Toledo, com 10 pontos , Cascavel e PSTC, hoje ambos com 9 pontos ganhos, Maringá com 8 pontos, não alcancem 11 pontos. Caso aconteça uma igualdade de pontos, o Operário perde em todos os outros critérios de desempate.

Como o grupo gestor do futebol operariano, é composto por empresários competentes, Laurival Pontarollo, Antônio Mikulis e José Álvaro Góes, os torcedores acreditam que ainda, haverá um milagre e o Fantasma, não será rebaixado.

Locução em autódromo, estádio, rádio, tv, palestra, cerimonial, formatura. Pauteiro, repórter, produtor.

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