Foi muito difícil e triste, o ano de 2016, para todos que vivem a intensidade do futebol. A tragédia da madrugada do dia 29 de novembro, com a morte dos jogadores, dirigentes e funcionários da Associação Chapecoense de Futebol, além jornalistas e radialistas brasileiros, enlutou o Brasil e o mundo. Lágrimas, sentimentos e muita dor, enlutaram e tiraram o brilho do ano esportivo. O show da vida continua, e a Chapecoense será reconstruída, diante tanta solidariedade mostrada no planeta terra.
Pelos caminhos da bola, o futebol paranaense tem muito para comemorar. Foi um ano de insucessos, exceto, para o Atlético Paranaense, que ainda conseguiu marcar presença estadual e nacional. O Furacão, foi o campeão paranaense de 2016 e, no final, obteve a sexta colocação no brasileirão, conquistando a vaga para a Pré Libertadores, em 2017. Foi o melhor representante dos paranaenses, se mostrando muito bem organizado, boa administração, revelando talentos e, com Paulo Autuori, no com ando técnico, trazendo ensinamentos. Sem dúvida um dos melhores treinadores do Brasil. O Atlético salvou o futebol das araucárias.
O Coritiba, como bar, sob nova direção, fracassou desde o início do ano. Administração confusa, perdida, persistindo em erros, como, por exemplo, manter Pachequinho como técnico, ao longo do brasileirão. O barato, saiu caro e, o Coxa, viveu, quase que definitivamente, na zona do rebaixamento. Depois de tanto apanhar, os dirigentes resolveram trazer Paulo Cesar Carpegiani, no que acertaram. O experiente Carpegiani, arrumou a casa, e conseguiu fugir do rebaixamento, embora, com uma campanha pífia, ficando na 15ª colocação. Para 2017, as coisas n o Alto da Glória, terão que melhorar e, muito, a começar pela conquista do estadual.
O Paraná Clube, continua o mesmo. Ruim, péssimo, desastroso, decepcionante. Vive de sonhos, não se organiza e, perde, aos poucos seu patrimônio. Quase foi para a terceira divisão. Um novo conceito de administração, deve ser adotado pelos dirigentes tricolores. Não dá mais para suportar tantos fracassos. A continuar assim, o patrimônio desaparece, o clube empobrece, a torcida esquece e tudo pode acabar. Não sou pessimista, sou realista. Continuou entendendo que Curitiba, não suporta três clubes profissionais. No Paraná Clube, para 2017, tudo precisa mudar.
Vale ainda destacar a boa campanha do Londrina EC, na série B, tendo uma participação que viveu de esperanças e, no final, fracassou jogando e perdendo em casa. Vai continuar na segundona, mas, não podemos negar que sua administração foi de qualidade, sem muito vedetismo e, acima de tudo, eficiente.
Decepção mesmo, foi o campeão paranaense de 2015, o Operário Ferroviário, da minha Ponta Grossa. Foi rebaixado, tentou a Copa do Brasil, fracassou e, no final, ainda, conseguiu, graças a um torneio insignificante, promovido pela Federação Paranaense de Futebol, foi campeão e, garantiu vaga para a série “D” na próxima temporada. Vai ter que encarar o paranaense da segunda divisão, para tentar voltar à elite do nosso futebol. Não é admissível, que o clube centenário, dependa do esforço e dedicação de dois abnegados como Lourival Pontarolo e José Álvaro Góes. A cidade, precisa ser mais participativa, contribuindo no quadro social e prestigiando os eventos que o Operário marcar presença. Caso contrário, os dirigentes poderão cansar, deixando o clube a disposição da sociedade princesinha. Que 2017, seja melhor para o alvinegro de Vila Oficinas.
Este 2016, que parece estar acabando, termine o mais rápido possível e, que o novo ano, seja de sucesso para todos nós. Feliz Natal e vitorioso ano novo.