Quando o assunto é ataque, Atlético e Coritiba seguem direções opostas na temporada. O Rubro-Negro sofre com o setor em 2016. Os avantes são responsáveis por apenas 38% dos gols da equipe. Walter, que só sentiu o gosto de balançar a rede na decisão por pênaltis contra o Paraná, na semifinal, simboliza o momento irregular.
No Coxa, os atacantes marcaram cerca de metade (52%) dos gols da equipe, que tem a melhor média de bolas na rede do Brasil. Kléber é o artilheiro do Paranaense, com 13 gols, e o terceiro maior goleador do país.
Sob o comando do técnico Gilson Kleina, o Coritiba passou em branco em apenas três partidas no ano, enquanto o Furacão não marcou em cinco. Quando os atacantes alviverdes balançam a rede, o time tem aproveitamento de 82% dos pontos disputados. Quando passam em branco, o rendimento cai para 50%.
No Atlético, o setor ofensivo tem menor participação nos triunfos. Com os avantes marcando, o time conquistou 62% dos pontos em disputa. Quando não acertam o alvo, o rendimento diminui pouco: 55%.
O Gladiador destaca o significado de um possível título do Paranaense. “Qualquer campeonato representa muito. Mas um que disputo pela primeira vez, e sendo o artilheiro, é muito representativo. Para mim, por tudo que passei, pelo que vivemos no ano passado, vai ser muito bem-vindo”, disse.
O artilheiro ainda defendeu o rival Walter, em má fase, admitiu torcer por ele, mas não nos próximos Atletibas, naturalmente. “O Walter é acima da média. Todo mundo passa por uma fase ruim. É normal, tem de ter paciência que daqui a pouco a bola entra. Mas que não seja contra a gente”, declarou.
Fonte: GAzetadoPovo