Liga Ouro marca renascimento do basquete de Londrina

O Londrina Unicesumar Basketball estreia neste domingo (4) na Liga Ouro – divisão de acesso do NBB (Novo Basquete Brasil) – contra o Cerrado (DF), no ginásio de esportes do Colégio Mãe de Deus. A partida começa às 11 horas. A equipe está há seis semanas treinando para a estreia.

“Não é o ideal, mas foi o que conseguimos fazer. Não temos ideia do time que iniciará a partida, porque o grupo é bem homogêneo e cada treino está servindo para analisar quem vai estrear”, apontou o técnico Bruno Lopes. “A equipe está completa. São 16 atletas treinando e só não vai jogar o (armador americano) D’Andre Bullard, que por questão de visto de trabalho não conseguiu regularizar sua situação no País. O (pivô) Irving também não jogará as primeiras partidas porque sofreu uma fratura”, relatou.

“No lugar do Bullard, temos o Lucas Limaque, que tem total condições de ser titular e está bem preparado para sair jogando. O Irving não é titular, mas na rotação seria importante”, explicou o técnico. Segundo o treinador, a equipe do Cerrado se equipara à do Londrina em termos de investimento. “É uma equipe jovem, com algumas peças mais rodadas e que vai correr muito para buscar a vitória. Eles perderam dois jogos em Blumenau e Brusque, mas com os atletas correndo muito. Não podemos entrar nessa correria. A ideia é que a gente tenha um jogo mais coletivo. Se for jogar no um contra um, é o que eles gostam”, analisou.

O basquete londrinense não participa do NBB desde 2010. Apenas o campeão da Liga Ouro terá direito a vaga na elite do basquete nacional. “Para essa retomada, foi todo um processo de começar pela base. Nossa associação tem cinco anos e a gente quis fortalecer a base primeiro, não começar pelos profissionais. Começamos a disputar competições primeiro de nível estadual e depois sul-brasileiro. Dos 16 atletas do elenco atual, são nove atletas de fora e sete formados na base em Londrina. Isso mostra que conseguimos capacitar a categoria de base para ter condições de chegar a esse patamar”, destacou o treinador.

Bocha e petra, os próximos desafios

José Irineu Gorla enaltece todos os atletas que se destacam pela própria superação, mas tem admiração especial por Daniel Dias, recordista masculino em pódios na natação paralímpica, com 24 medalhas conquistadas. “No futebol, tem atletas como o Wanderson, que tem uma monoplegia, e o Marcos, goleiro da seleção brasileira que já participou da sua sexta Paralimpíada, mesmo sendo um jovem com pouco mais de 30 anos”, elogiou o fisiologista.

“Na seleção brasileira, você treina uma vez por mês. Você junta os atletas e depois eles voltam para os seus clubes e fazem o mesmo trabalho que a gente já tinha feito na seleção. Isso faz com que depois a gente tenha que recuperar aquela etapa que eles não treinaram”, apontou. Gorla afirmou que no período preparatório no último ano antes da competição houve uma intensificação dos treinos: “Todo mês a gente tinha uma etapa de dez a 15 dias e isso ajudou muito na preparação”.

Além da seleção brasileira de futebol de sete, neste ciclo paralímpico Gorla está acompanhando a equipe da bocha paralímpica e a de petra. “Estamos preparando todo um rol de avaliações dessas modalidades para os técnicos, para que possam preparar os atletas para o ciclo paralímpico de Tóquio. Algumas seleções, como a de bocha, já começamos a avaliar no período de treino”, relatou.

A equipe de bocha já passou por avaliações em agosto e dezembro do ano passado e agora serão feitas novas análises para esse ciclo. “O Brasil tem chances na bocha e na petra. Na bocha, a seleção brasileira já é uma referência e tem muita chance de medalhas. É só fazer o trabalho certinho e desenvolver isso”, comentou o fisiologista. “Os técnicos são bons, os atletas são excelentes e, tendo a oportunidade, juntando a parte fisiológica e o controle de treinamento, é medalha certa”, garantiu.

Já a petra fará sua estreia na Paralimpíada de Tóquio. Trata-se de uma modalidade do atletismo na qual os atletas correm com os seus próprios pés apoiando-se em uma armação com três rodas anexadas a um suporte para o corpo. O corredor tem o apoio de um assento e de um suporte para tronco e o guidão é utilizado para direcionar. “O Brasil tem muitas chances de medalhas na petra também”, apontou Gorla.

Locução em autódromo, estádio, rádio, tv, palestra, cerimonial, formatura. Pauteiro, repórter, produtor.

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