Aquilo que parecia quase impossível, para o Operário Ferroviário, nunca ficou tão próximo, como hoje. Subir para a Série “C” do Campeonato Brasileiro, em 2018. Na noite de hoje, segunda-feira, dia 14 de agosto, às 21 horas, a cidade de Ponta Grossa, estará com suas atenções voltadas, para o Estádio Germano Kruger, em Vila Oficinas, para acompanhar, a segunda partida entre Operário Ferroviário e Maranhão Atlético Clube.
Com uma espetacular vitória, em São Luís, na primeira partida, por 3 a 1, o Fantasma joga pela vitória simples, empate, podendo até perder, pela diferença de dois gols, pois levará vantagem no número de gols feito fora de casa, conforme determina o Artigo 10 parágrafo 2º do regulamento: “§ 2º – Permanecendo o empate no “jogo de 180 minutos” do confronto direto, conforme acima mencionado, o desempate dar-se-á pelo maior número de gols assinalados no campo do adversário”.
Mais do que nunca, o apoio do público princesino, é de fundamental importância, nesta segunda-feira. Não só pelo time em si, mas, para os abnegados dirigentes, que, mesmo prejudicados pela TJD paranaense, em decisão monocrática, conseguiram manter o plantel, participando de duas competições. O esforço, o empenho de José Álvaro Góes, presidente do Grupo Gestor, merece precisa ser apoiado, neste instante histórico para o clube centenário.
Respeito, deve ser a bandeira dos jogadores, técnico, dirigentes e torcedores. O Maranhão Atlético Clube, mesmo derrotado por 3 a 1, não foi presa fácil e, não dará moleza jogando em Vila Oficinas. Todo o cuidado é pouco, respeito é bom e todos gostam.
O técnico Ruy Scarpino, sabe das dificuldades e, vem de maneira cautelosa, pois além de necessitar da vantagem de dois gols, precisa evitar que o Fantasma marque. Sem dois titulares, o lateral esquerdo, Chico Bala e, o meio campista Curuca, suspensos pelo terceiro amarelo, o BODÃO, chega com fome e disposto a reverter o placar, Independentemente se o frio pode aparecer, o tricolor maranhense, vem fervendo para cima do Operário.
Por seu lado, o técnico Gerson Gusmão, joga com a vantagem de dois gols, com o regulamento debaixo do braço. Dos três resultados possíveis, o que mais interessa é o de vitória e, assim, o Operário tem que ser ofensivo, claro, com cautela, sem se descuidar da marcação do meio campo. Cuidado com a bolas altas na área, onde a dupla de zaga Alisson e Sossa, vem falhando. O comportamento do meio campo, com Chicão e Índio na marcação, foi decisivo na primeira partida, deve ser repetido, agora. Washington e Athos, na armação e entrega de bola, precisam estar ao lado de Quirino e Lucas Batatinha, atacando sempre que possível. Buscar o gol, com o mesmo desejo do jogo no Maranhão.
Não posso negar que o Operário, é o favorito, mas, todo o cuidado é pouco, quando se trata de um jogo mata-mata, na base do tudo ou nada. O objetivo, está bem próximo, basta levar tudo no maior respeito possível, para que a grande torcida alvi-negra possa comemorar a nova conquista, SÉRIE “C” em 2018.
O Operário, comandado por Gerson Gusmão, deve ir a campo com: Simão, Danilo Baia, Alisson. Sossa e Pacheco. Chicão, Índio, Athos e Washington. Quirino e Lucas Batatinha.
O técnico Ruy Quirino, pelo Maranhão Atlético Clube, manda para o jogo este onze: Rodrigo Ramos, Michel, Yuri, Ramon e Rômulo Ferreira. Sandro Bacabau, Adauto, Tetê e Eloir. Emerson e Naôh.
Apita a partida, opalista Vinicius Gonçalves Dis Araújno, assistido por Miguel Cataneo Ribeiro da Costa e Daniel Paulo Ziolli.
Já estão classificados para a Série “C” 2018, as equipes do Juazeirense (próximo adversário do Operário, confirmando sua classifiação), Atlético Acreano e Globo do Rio Grande do Norte.