Prorrogada por 10 dias, acontece nesta segunda-feira a eleição para escolha do novo presidente do Atlético Clube Paranavaí. O único nome ventilado nos últimos dias foi do secretário de Esportes, Rafael Octaviano de Souza, mas ele já descartou a possibilidade de assumir o cargo. Uma alternativa em análise é o clube pedir licença junto à Federação.
Souza pediu informações sobre a situação do clube e decidiu não colocar seu nome no pleito, primeiro pelo fato da existência de contrato de parceria de gestão com uma empresa de São Paulo. E depois, pelo risco de responder com seus patrimônio pelas dívidas do clube.
“O estatuto é um impedimento, tem de ser refeito. Hoje, eu durmo não devendo nada, e acordo devendo um monte. Posso ter de arcar com meu patrimônio. Isso é um fator impeditivo pra lançar minha candidatura agora”, afirmou recentemente ao Diário do Noroeste.
Neste sábado, Rafael de Souza afirmou ao Diário do Noroeste que não será mesmo candidato, embora confirme reuniões com desportistas com o propósito de dar sustentação ao clube, não descartando a hipótese de licença.
Mesmo com o contrato de parceria com a empresa paulista, muitos problemas se verificaram em dois anos, como atraso no salário de jogadores e funcionários, atraso de pagamento a fornecedores, entre outras tantas situações classificadas por desportistas como “vexatórias”.
Nesta semana, circularam mensagens em mídias sociais, com um representante da empresa pedindo ressarcimento do montante investido no clube para anular o contrato. Ele não fala em quitar as dívidas existentes.
Esse representante chegou a afirmar que não estaria preocupado se o Vermelhinho viesse a ser rebaixado para terceira divisão, entretanto, disse que poderia haver “uma novidade” na eleição desta segunda-feira. Setores do clube não acreditam na presença de representantes dessa empresa na eleição.