No próximo sábado (19), o Operário Ferroviário enfrenta a equipe do Cuiabá na Arena Pantanal. O embate válido pela sexta rodada da Série C será um confronto direto entre as duas equipes pela liderança da competição. O confronto marcará alguns reencontros, como o de Marcelo Xavier e Sosa, que em 2015 formaram a dupla de zaga do Operário na Série D.
Operário e Cuiabá dividem com o Bragantino a ponta da tabela do Grupo B da Série C. Os três times somaram até aqui 10 pontos. Na sexta rodada, as equipes chegam iguais nos pontos, mas com motivações diferentes. Depois de um empate indigesto contra o Tombense em casa, o fantasma quer voltar a vencer, já o dourado vem embalado por uma vitória de virada fora de casa contra o Joinville.
Na visão de Marcelo Xavier, o Cuiabá vive um grande momento na temporada, e isso segundo o zagueiro se deve pela filosofia implantada por Itamar Schülle, treinador que se tornou ídolo do Operário pela conquista inédita do Paranaense em 2015. “Já disputei a Série C, e se engana quem acha que é moleza. Um bom elenco precisa ter jogadores guerreiros, que se doam em campo e correm pelo time”, pontua.
Dentro do Brasileirão, Marcelo Xavier conta que esse jogo é essencial e que o time mato-grossense quer manter o bom retrospecto que tem tido nas últimas rodadas. “O Cuiabá vem de três jogos sem derrotas e é graças a essa sequência que estamos figurando entre os primeiros na tabela”, afirma.
Essa é a primeira vez que o zagueiro encontrará o Operário desde 2015. Para o jogador, é reencontro é um misto sensações: felicidade por reencontrar ex-companheiros e dificuldade por enfrentar um time que soube manter sua base. “Trabalhei com vários atletas que estão lá até hoje, e o fato de manter uma base por tanto tempo tem sido o diferencial para eles na competição. Creio que vai ser um grande jogo e espero que no final o Cuiabá possa sair vitorioso”, comenta.
Do lado alvinegro, Sosa aposta na manutenção e força do elenco do time paranaense. Para o zagueiro do Fantasma, essa estabilidade dentro do elenco permitiu com que o Operário se tornasse uma equipe bastante competitiva. “Hoje o Operário não entra mais em nenhuma competição pra ser só mais um, fizemos isso na Divisão de Acesso e seguiremos passo a passo na Série C dessa forma”, revela.
A expectativa do xerife alvinegro é de um jogo muito duro, e disputado, pois esse é o estilo de jogo do técnico Itamar Schülle, que já treinou o atleta no Operário e também em outras equipes. “O Itamar sempre monta equipes muito fortes, mas nós iremos até lá na expectativa de fazer mais um bom jogo e trazer um bom resultado”, afirma.
Sosa não acredita que o conhecimento de grande parte do elenco operariano seja uma arma positiva para Schülle, o zagueiro aponta que em contrapartida a essa arma, os jogadores também conhecem o treinador. Tendo isso em vista, esse trunfo se anularia. “Será um grande um jogo, e vencerá quem estiver mais focado e com mais vontade dentro de campo”, destaca.