A volta de Miguel Laste às pistas já tem data confirmada. O campeão de 2016 da classe B no Metropolitano de Marcas & Pilotos de Cascavel estará no grid da 31ª edição da Cascavel de Ouro, que vai marcar no dia 5 de novembro os 50 anos de história da corrida. Com três horas de duração e transmissão ao vivo do canal BandSports, a prova vai premiar os vencedores com R$ 100 mil e o tradicional troféu que destaca a serpente confeccionada em ouro puro.
Laste confirmou nesta sexta-feira (18) a repetição do trio com que atuou na edição do ano passado. Ele vai revezar com os gêmeos Ricardo e Rodrigo Sperafico, também da cidade de Toledo, a pilotagem do Ford Ka número 9 da Sérgio Ferrari Racing Team. “Tivemos um bom entrosamento no ano passado, fomos bem. Nosso carro perdeu uma roda nas voltas finais da corrida e isso nos tirou do pódio. Agora o objetivo é a vitória mais uma vez”, declarou.
Esta será a quarta participação de Miguel Laste na Cascavel de Ouro. Ele pilotou o Ford Escort da Speed Car em 2004, quando não chegou ao fim da corrida, e em 2005, quando foi nono colocado. Depois da conquista do título metropolitano de 2016 ele se retirou novamente das corridas para tratar uma deficiência ocular. “Depois de um tempo parado, pretendo fazer alguns treinos e disputar uma etapa do Campeonato Paranaense”, contou.
A lista de vencedores da Cascavel de Ouro inclui o nome de Ricardo. Ele ganhou em 2015, em sua primeira participação na prova vencida pelo pai Dilso em 1986. Nos dois casos, pela equipe Sérgio Ferrari Racing Team. Na primeira conquista, ainda sob o comando do preparador Sérgio Ferrari. Na de dois anos atrás, em que atuou em dupla com o primo Natan Sperafico, já com a equipe sob gerenciamento de Eduardo e Thiago Ferrari, filhos de Sérgio.
Ricardo Sperafico chegou a atuar no Mundial de Fórmula 1, como piloto de testes da equipe Williams no início da década passada. Antes, foi campeão na Fórmula Ford 1600 inglesa, disputou duas temporadas na Fórmula 3 sul-americana e voltou a conquistar um título na Fórmula 3000 italiana, antes de integrar a equipe Petrobras Junior na F-3000 internacional. Participou ainda da ChampCar/Fórmula Mundial, da Stock Car e do Blancpain Endurance Series.
Rodrigo cumpriu trajetória parecida com a do irmão gêmeo. “Desde que a gente estava no kart sempre corremos como companheiros de equipe, até a nossa chegada à Fórmula 3000. Aí o Ricardo foi para uma equipe e eu fui para outra”, lembra o piloto, que em 2007 conquistou o vice-campeonato brasileiro da Stock Car. “Voltar à Cascavel de Ouro vai ser interessante. A nossa família tem um histórico muito forte nessa corrida, vamos tentar manter isso”.