VAR será implantado no Brasileirão

Os clubes aprovaram nesta sexta-feira, durante o Conselho Técnico da Série A do Campeonato Brasileiro, a proposta da CBF para que todos os 380 jogos da edição deste ano tenham o uso do árbitro de vídeo, popularmente conhecido como VAR (sigla em inglês para “video assistant referee”). A entidade vai arcar com os custos de tecnologia e infraestrutura, e as equipes vão ficar responsáveis pelas despesas de pessoal dos profissionais que vão operar a ferramento.

O árbitro de vídeo, que foi a principal novidade da Copa do Mundo da Rússia no ano passado, começou a ser usado no Brasil ainda em 2017. De lá para cá, foram 21 jogos com VAR no país: 13 na Copa do Brasil, três no Campeonato Carioca; dois no Campeonato Pernambucano; um no Campeonato Catarinense e outro no Campeonato Gaúcho.

O VAR chegou a ir a votação para o Campeonato Brasileiro, mas foi vetado pelos clubes com o placar de 12 a 7. Na época, o custo ficaria inteiro com as 20 equipes. Para este ano, a CBF mudou a proposta e decidiu se responsabilizar por arcar com os valores referentes à tecnologia e à infraestrutura, oferta aceita por todos os 20 clubes. O custo estimado para cada um deles é de R$ 350 mil para ter o árbitro de vídeo em todos os 19 jogos como mandante no campeonato.

Alexandre Faria, diretor de futebol do Vasco, que em 2018 se posicionou contra a inclusão do árbitro de vídeo no Brasileiro com o custo apresentado pela CBF, afirmou que o clube é favorável à tecnologia, mas faltaram algumas coisas para que essa fosse a posição também no ano passado:

– O Campello (Alexandre Campello, presidente do Vasco) não tinha posição contrária. No ano passado, tinha posição de mudar a regra no meio da competição, ele não é contrário ao VAR. A gente discutiu isso muito, é uma evolução, claro que precisa passar por adaptações e aprendizados, mas, como em qualquer evolução, isso é normal. O Vasco da Gama fica muito satisfeito, entendendo que a partir do momento em que o pessoal estiver muito bem treinado, vai ser muito interessante o uso do VAR – disse.

Faria afirmou ainda que a questão dos custos, desta vez melhor discutida, ficou “a contento”. Em 2018, o custo apresentado pela CBF de R$ 50 mil por jogo a serem pagos inteiramente pelas equipes não convenceu os dirigentes.

– Foram apresentados todos os custos, a CBF fez uma licitação, os números foram apresentados e discutidos. Ficou a contento dos clubes.

Fonte: Globoesporte.com

Locução em autódromo, estádio, rádio, tv, palestra, cerimonial, formatura. Pauteiro, repórter, produtor.

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