O Coritiba encerra, neste domingo contra o Grêmio, às 18h30, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, a sequência de pedreiras que marcaram a largada do Brasileirão para a equipe.
Nas quatro rodadas iniciais, com base no aproveitamento dos clubes na era dos pontos corridos (desde 2003), ninguém teve uma tabela tão complicada quanto o Coxa. Mesmo sem confirmar publicamente, sabe-se que o clube se preparou para um início turbulento por causa do perfil dos rivais.
O Cruzeiro, adversário da primeira rodada, tem 54% de eficiência no histórico da disputa, Santos ostenta 51%, São Paulo lidera a contagem com 57%, além do tricolor gaúcho com 51%. Para comparar, o Alviverde conquista somente 44% dos pontos que disputa no Brasileirão.
A largada coritibana é ainda pior se observado ‘o fator Libertadores’. Nesta década, os mineiros estiveram em três edições (2011, 2014 e 2015); os santistas em duas (2011 e 2012), os são-paulinos em três (2013, 2014 e está na semifinal deste ano), os gremistas são ainda mais eficientes, com quatro presenças (2011, 2013, 2014 e 2016).
Segundo o experiente meia Juan, isso não chega a ser um problema. “No Brasileirão, não tem jogo fácil. Toda a sequência da competição é difícil. Não é porque o time não vai ter oportunidade de brigar pelo titulo que o jogo vai ser fácil. Para mim não tem essa história de tabela complicada”, ressaltou o jogador.
Outro que descarta a possibilidade de a tabela estar desfavorecendo o time alviverde é o lateral Ceará. Segundo o defensor, vale o clichê. “Não podemos escolher adversário, todos são difíceis. Independente se vamos enfrentar uma equipe considerada favorita ou não, o Coritiba sempre tem responsabilidade de jogar bem e somar pontos”.
Depois dessa largada contra ‘times cascudos’, o Coxa terá como adversário a Chapecoense, na Vila Capanema, já que o Couto Pereira está fechado para reforma do gramado. Depois a tabela reserva ainda confrontos com Corinthians, atual campeão Brasileiro, em São Paulo, Sport e Palmeiras, ambos em Curitiba, antes de encarar um adversário teoricamente mais fácil, o América-MG, recém promovido da Série B, fora de casa.
“Contra essas equipes consideradas favoritas, existe uma concentração maior, uma responsabilidade maior de fazer bons jogos”, fechou Ceará.