A Série B não foge a regra da cultura imediatista do futebol nacional. A cada sequência de resultados negativos um treinador é dispensado. Em oito rodadas, sete clubes já trocaram de comandante. O Londrina continua sendo uma das poucas exceções no país e colhe os frutos do trabalho realizado pelo técnico Claudio Tencati nos últimos cinco anos. O treinador comanda o alviceleste desde abril de 2011, da saída da Divisão de Acesso do Paranaense até a chegada à Série B do Campeonato Brasileiro.
As demissões começaram ainda na primeira rodada quando o Oeste trocou Roberto Fonseca por Fernando Diniz e o Sampaio Corrêa demitiu o sérvio Petkovic para contratar Wagner Lopes. Na segunda rodada foi a vez do Bragantino trocar Léo Condé por Toninho Cecílio.
Na sexta rodada, o Vila Nova dispensou Rogério Mancini e ainda não contratou o substituto. Na sétima rodada foram três demissões. Dado Cavalcanti saiu do Paysandu para a chegada de Gilmar Dal Pozzo, Ricardo Drubscky deixou o Tupi para a entrada de Estevam Soares e Léo Condé voltou ao trabalho na Série B substituindo Enderson Moreira, ex-treinador do Goiás.
“O futebol mostra que clube que troca demais de treinador cai de divisão. Aqui nós temos a confiança e a credibilidade do presidente no trabalho. Quando há afinidade entre comissão técnica e jogadores, acredita-se até o fim e os resultados têm provado que o planejamento está correto”, afirmou o comandante alviceleste.
Tencati ressaltou também que outros clubes têm seguido a mesma linha, como o Brasil de Pelotas, que mantém Rogério Zimmermann no cargo desde 2012. O treinador sabe, porém, que sem resultados ninguém se segura por muito tempo.
“Se eu perder dois, três jogos seguidos pode esperar que não vou ficar e isso é normal no futebol”, apontou. “Mas, nós temos até grandes clubes que mudaram a política. O Corinthians foi eliminado do Paulista e da Libertadores e o Tite não foi demitido. É isso que os clubes têm que fazer”, opinou.EXTRAVASOU
No sábado, o treinador experimentou a impaciência do torcedor no Estádio do Café. Tencati foi vaiado ao substituir Keirrison por Itamar. No primeiro lance, o atacante marcou o gol da vitória contra o Vila Nova e técnico comemorou, efusivamente, se virando para o setor das cativas.
“Não é a primeira vez que isso acontece e serve de motivação para seguir. No futebol não se tem respeito. Já vi vários treinadores serem demitidos após boas campanhas. Somos profissionais da área, já que os torcedores são leigos, e temos que tomar as decisões certas”, afirmou.
As demissões começaram ainda na primeira rodada quando o Oeste trocou Roberto Fonseca por Fernando Diniz e o Sampaio Corrêa demitiu o sérvio Petkovic para contratar Wagner Lopes. Na segunda rodada foi a vez do Bragantino trocar Léo Condé por Toninho Cecílio.
Na sexta rodada, o Vila Nova dispensou Rogério Mancini e ainda não contratou o substituto. Na sétima rodada foram três demissões. Dado Cavalcanti saiu do Paysandu para a chegada de Gilmar Dal Pozzo, Ricardo Drubscky deixou o Tupi para a entrada de Estevam Soares e Léo Condé voltou ao trabalho na Série B substituindo Enderson Moreira, ex-treinador do Goiás.
“O futebol mostra que clube que troca demais de treinador cai de divisão. Aqui nós temos a confiança e a credibilidade do presidente no trabalho. Quando há afinidade entre comissão técnica e jogadores, acredita-se até o fim e os resultados têm provado que o planejamento está correto”, afirmou o comandante alviceleste.
Tencati ressaltou também que outros clubes têm seguido a mesma linha, como o Brasil de Pelotas, que mantém Rogério Zimmermann no cargo desde 2012. O treinador sabe, porém, que sem resultados ninguém se segura por muito tempo.
“Se eu perder dois, três jogos seguidos pode esperar que não vou ficar e isso é normal no futebol”, apontou. “Mas, nós temos até grandes clubes que mudaram a política. O Corinthians foi eliminado do Paulista e da Libertadores e o Tite não foi demitido. É isso que os clubes têm que fazer”, opinou.
No sábado, o treinador experimentou a impaciência do torcedor no Estádio do Café. Tencati foi vaiado ao substituir Keirrison por Itamar. No primeiro lance, o atacante marcou o gol da vitória contra o Vila Nova e técnico comemorou, efusivamente, se virando para o setor das cativas.
“Não é a primeira vez que isso acontece e serve de motivação para seguir. No futebol não se tem respeito. Já vi vários treinadores serem demitidos após boas campanhas. Somos profissionais da área, já que os torcedores são leigos, e temos que tomar as decisões certas”, afirmou.
Lucio Flávio Cruz