Pelo que já fizeram no Campeonato Paranaense , dos oito times classificados para a fase final, nenhum terá desafio tão grande quanto o Atlético para chegar ao título. O time tem pela frente, na abertura das quartas de final, o Londrina, neste domingo (03), às 16 horas, no VGD. Como visitante, o Furacão não bate o Tubarão desde 2005 e, em sete jogos no período, soma dois empates e cinco derrotas.
Além de superar um conhecido algoz, o Furacão precisa reverter retrospecto desfavorável contra os times da fase final para sonhar com a conquista. Na etapa de classificação, o Furacão teve aproveitamento de apenas 28,5% nos sete confrontos que fez com os times que disputam o mata-mata. Só venceu o PSTC, empatou três partidas, contra Foz, J. Malucelli e Londrina, e foi derrotado em outras três, nos clássicos com o Coritiba e Paraná, além do Toledo.
Mesmo diante dos números desfavoráveis, o elenco atleticano busca um recomeço. Para o meia Nikão, o objetivo é fazer outro campeonato a partir de agora. “A gente fez alguns jogos não tão bons, mas creio que daqui para frente será um Atlético diferente. Com todo respeito aos adversários que ficaram para trás, o Paranaense começa agora”, sentenciou.
Nikão afirma que os jogos de mata-mata têm mais apelo entre os jogadores, e que o Atlético precisa usar os erros cometidos na primeira fase para entrar mais forte nas decisões. “São jogos bons de jogar, em que todos querem estar, contra boas equipes. Nosso time vem forte, aprendemos com as coisas que aconteceram para não passar mais por isso”, revelou.
Prestes a completar um mês no comando do Atlético, o técnico Paulo Autuori diz acreditar que o elenco é forte para chegar ao título, mas cobra atitude dos comandados. “Temos que estar preparados para tudo, para todas as dificuldades que vamos enfrentar. Tenho batido muito nisso, quero uma equipe dura mentalmente, que nada é capaz de abalar”, ressaltou.
O treinador se mostrou ciente da pressão que o Atlético irá sofrer nesta reta decisiva mas afirmou que está trabalhando a equipe para suportar a carga psicológica. “As exigências são enormes, não temos que nos assustar com isso. Temos que saber dar uma resposta positiva”.
Para Autuori, o diferencial para chegar à conquista será a força mental, algo que o treinador vem cobrando desde o revés no Atletiba. “Não adianta qualidade técnica se não houver o que faz tudo aparecer, que é essa atitude mental. Você tem que estar pronto para sofrer, para se sacrificar, porque vale a pena. Quando você ganha, você vê que tudo valeu a pena”, concluiu.
Fonte: GAzetadoPovo