Mais um piloto vencedor da Cascavel de Ouro tem definido o esquema de competição para a edição que vai celebrar os 50 anos da corrida de maior tradição do Brasil na atualidade. Natan Sperafico, paranaense de Toledo, terá o goiano Gabriel Correa como parceiro para a corrida do dia 5 de novembro no Autódromo Internacional Zilmar Beux, em Cascavel, que vai premiar os pilotos vencedores com R$ 100 mil em dinheiro.
Os dois vão revezar a pilotagem do Ford Ka número 27 da Sérgio Ferrari Racing Team, equipe que defendeu quando venceu a Cascavel de Ouro em 2015, ano em que teve seu primo Ricardo Sperafico como parceiro. Aquela não foi a primeira vitória da família ou da equipe. Dilso Sperafico, pai de Ricardo e tio de Natan, conquistou a vitória na edição de 1986 da corrida pilotando o Hot-Fusca preparado pelo time de Sérgio Ferrari.
“A expectativa é boa. Vamos contar com um motor bom, que nos levou à vitória em 2015 e que também andou bem em 2016. No ano passado tivemos um problema de comunicação e perdemos tempo na prova, aí viemos tentando recuperar o prejuízo, forçamos o ritmo e acabamos batendo”, lembra Sperafico. “Mas o fato é que o carro estava muito bom e não tem por que não estar bom de novo na corrida deste ano”, acrescenta.
Sperafico acredita na conquista da segunda prova. “Desta vez o parceiro não é um dos pilotos da família, mas é um piloto de ponta, que já corre de Ford e conhece bem as manhas desse carro. Escolhi o parceiro a dedo, visando ter chance de vitória. Vai ter muito piloto bom na pista, muitas duplas são de ponta e não vejo um favorito destacado. Tem muita gente rápida, outros que também já ganharam a corrida. Não vai ser fácil, mas vamos tentar”, diz.
Correa conquistou duas vezes o título do Festival Brasileiro de Turismo 1600, categoria que equivale-se tecnicamente à que dita o regulamento técnico da Cascavel de Ouro. “A cada ano eu tenho evoluído nessa prova, na última cheguei a liderar com uma boa margem até o carro quebrar. O Natan tem um carro ótimo, já bem acertado para a pista de Cascavel. Vão ser mais pilotos neste ano, mas a expectativa é a melhor de todos os anos”, frisa o goiano.