Goleada e classificação

O Atlético Paranaense está nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. A vaga foi garantida nessa terça-feira (dia 7) à noite, em Montevidéu, com a goleada por 4 a 1 sobre o Peñarol, na partida de volta da segunda fase. No jogo de ida, em Curitiba, o time paranaense venceu por 2 a 0. Com isso, garantia a vaga até mesmo com uma derrota por um gol. Como o gol como visitante é critério de desempate, derrotas por 3 a 1 ou 4 a 2, por exemplo, também valiam a classificação. Na próxima fase, o Furacão vai enfrentar o Caracas, da Venezuela.

Essa foi a 10ª vitória do Atlético fora do Brasil, em toda história, contando apenas competições oficiais. O clube disputou 25 partidas desse tipo fora do Brasil, todas por competições organizadas pela Conmebol – Copa Libertadores e Copa Sul-Americana.

O Furacão confirmou a fama de “carrasco de uruguaios”. Afinal ganhou todos as partidas contra clubes do Uruguai em competições oficiais. Venceu o Peñarol duas vezes em 2018 e derrotou quatro vezes o Nacional (duas pela Sul-Americana 2006 e duas pela Libertadores 2000).

O Penãrol nunca conquistou a Copa Sul-Americana, mas é o terceiro maior campeão da história da Copa Libertadores, com cinco títulos (em 1960, 61, 66, 82 e 87). Só fica atrás de dois argentinos: o Independiente (sete títulos) e Boca Juniors (cinco).

O resultado dessa terça-feira foi a primeira vitória do time principal do Atlético fora de casa em 2018. Antes, foram oito empates e seis derrotas longe da Arena da Baixada.

PREMIAÇÃO
O Atlético já acumulou US$ 920 mil em premiação na Copa Sul-Americana 2018 – US$ 250 mil por participar da primeira fase, mais US$ 300 mil pela segunda e outros US$ 370 mil por chegar às oitavas. Essa cota por fase na competição é paga na moeda dos Estados Unidos.

TÉCNICO
Esse foi o 7º jogo do técnico Tiago Nunes com o time principal do Atlético. Agora ele soma 3 vitórias, 3 empates e 1 derrota.

ESCALAÇÃO DO ATLÉTICO
O Atlético não tinha Paulo André e Thiago Heleno, lesionados. Wanderson estava suspenso. Não puderam jogar porque não estão inscritos na competição: Wellington, Crysan, Reginaldo, Diego e Márcio Azevedo. Apesar da lista de desfalques, a escalação teve apenas duas mudanças em relação ao último jogo. Zé Ivaldo e Bruno Guimarães entraram nos lugares de Paulo André e Wellington. O esquema tático foi o 4-2-3-1 de sempre. A linha de três tinha Cirino (direita), Veiga (centro) e Marcinho (esquerda).

ESCALAÇÃO DO PEÑAROL
O Peñarol levou a campo o meia-atacante Christian “Cebolla” Rodriguez, 32 anos, que disputou a Copa do Mundo de 2018 pelo Uruguai e tem 110 jogos e 11 gols pela seleção nacional. Outro titular era o ponta Estoyanoff, 35 anos, com 31 jogos e 4 gols pela seleção uruguaia. No banco, o destaque era o meia-atacante Maxi Rodríguez, 37 anos, que disputou três Copas do Mundo pela Argentina (2006, 2010 e 2014). O esquema tático também era o 4-2-3-1.

PRIMEIRO TEMPO
Com a obrigação de vencer, o Peñarol partiu para a tradicional “operação abafa” desde o início. No entanto, o Atlético não aceitou essa pressão e não recuou. O resultado foi um começo de jogo com dois times buscando o ataque. E já aos 6 minutos a equipe brasileira fez 1 a 0. Veiga cobrou falta e Léo Pereira chutou no canto: 1 a 0. Com o tempo, o jogo foi reduzindo o ritmo. O Peñarol avançou e passou a controlar o meio-campo, mas não encontrou espaços para criar chances. No total do primeiro tempo, foram seis boas jogadas ofensivas (três para cada time).

SEGUNDO TEMPO
O Atlético voltou melhor e com contra-ataques perigosos. Aos 4, Pablo sai na cara do gol e Dawson salvou. Aos 6, Pablo tocou para Marcinho chutar na saída do goleiro e fazer 2 a 0. A partir dali, o Peñarol precisava de cinco gols para conseguir a vaga. Aos 11, saiu Cirino e entrou Nikão. Aos 17, o time uruguaio diminuiu para 2 a 1, com belo chute de Cebolla. Aos 22, Marcinho e Pablo fizeram boa jogada para Nikão finalizar e marcar 3 a 1. Aos 25, outra troca: Bergson no lugar de Pablo. Aos 45, Bruno Guimarães aproveitou rebote na área e fez 4 a 1.

ESTATÍSTICAS
Em 90 minutos, o Atlético somou 12 finalizações (10 certas), 45% de posse de bola, 83% de eficiência nos passes e 2 escanteios. O Peñarol finalizou 14 vezes (9 certas) e teve 55% de posse de bola, 77% de eficiência nos passes e 9 escanteios. Os dados são da Conmebol/DataFactory.

PEÑAROL 1 x 4 ATLÉTICO
Peñarol:  Dawson; Giovanni González (Franco Martínez), Formiliano, Carlos Rodríguez e Lucas Hernández; Guzmán Pereira, Gonzalo Freitas, Estoyanoff, Cristian “Cebolla” Rodríguez e Rodrigo Rojo (Lores); Lucas Viatri (Darwin Nuñez). Técnico: Diego López
Atlético: Santos; Jonathan, Zé Ivaldo, Léo Pereira e Renan Lodi; Bruno Guimarães e Lucho González; Marcelo Cirino (Nikão), Raphael Veiga (Guilherme) e Marcinho; Pablo (Bergson). Técnico: Tiago Nunes
Gols: Léo Pereira (6-1º), Marcinho (6-2º), Cebolla (17-2º), Nikão (22-2º), Bruno Guimarães (45-2º)
Cartões amarelos: Pablo (A).
Árbitro: Fernando Rapallini (Argentina)
Local: Estádio Campeón de Siglo, em Montevidéu (Uruguai)

Locução em autódromo, estádio, rádio, tv, palestra, cerimonial, formatura. Pauteiro, repórter, produtor.

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