Vice-líder do Campeonato Brasileiro da Fórmula Truck, Diogo Pachenki é um dos mais regulares entre os pilotos que no dia 5 de junho estarão na pista do Autódromo Ayrton Senna, em Goiânia para a quarta etapa da temporada. Uma demonstração disso é que apesar de ainda não ter vencido na mais popular categoria do automobilismo da América do Sul, ele tem somente dez pontos de diferença para o tricampeão Felipe Giaffone, o primeiro colocado: 129 a 119. Na Truck as etapas são divididas em duas fases e no total são distribuídos 53 pontos, divididos igualmente. Com isso Pachenki tem média de 19,8 pontos por fase contra 21,5 de Giaffone, vencedor de duas corridas neste ano.
Outra demonstração da boa regularidade do piloto do caminhão Mercedes-Benz bicudo são seus quatro pódios seguidos. Um em Londrina, no final de 2015 e três neste ano, quando marcou um terceiro e dois segundos lugares nas segundas fases, que montam o pódio. Nas outras primeiras fases ele fez quarto, segundo e sexto, respectivamente em Santa Cruz do Sul, Curitiba e Campo Grande. Pachenki gosta do veloz traçado de Goiânia, mas mostra equilíbrio para comentar sobre a corrida.
“É difícil falar alguma coisa, pois além de ser constante a gente precisa ter sorte de o equipamento aguentar. Em Campo Grande tive sorte no final e azar na tomada de tempos, pois fui punido e acabei largando bem atrás. A sorte veio quando muita gente rodou e quebrou e acabei bem nas duas fases. Gosto de Goiânia, que é uma pista rápida. Ano passado estava em terceiro, tive problemas e acabei em quinto. Ando melhor em Goiânia do que em Campo Grande“, disse Diogo.
Apesar de ser um dos mais regulares entre os principais pilotos da Fórmula Truck, Pachenki ainda busca a primeira vitória na categoria. No entanto, ele garante que isso não atrapalha em nada a busca pelo título.
“Claro que quero vencer, mas não tenho pressa. Sei que vai acontecer naturalmente. Em Campo Grande eu tinha boas possibilidades, mas fiquei preocupado com o turbo, que começou a fazer um barulho estranho. Tenho para mim que o título é mais importante do que vitórias. Em 2010 fui campeão da Copa Montana e ganhei duas e tivemos outros sete vencedores diferentes. Todos lembram que eu fui o campeão. É isso o que vale!“, sentencia o determinado Diogo Pachenki.