Na manhã de domingo (9), em Erechim (RS), o Pato Futsal venceu o Atlântico por 2 a 1 na prorrogação, conquistando a Liga Nacional de Futsal (LNF), título inédito para o time pato-branquense. O Pato contava com a vantagem do empate, mas foi para cima do adversário e garantiu a vitória após o tempo regulamentar.
Já no primeiro minuto de jogo Well assustou o time de Erechim, em lance arriscado. O jogo seguiu quente. O
Pato mostrou superioridade em quadra e o time do Atlântico estava visivelmente mais tenso.
Faltando 16 minutos para acabar o primeiro tempo, o goleiro Djony fez grande defesa, mantendo o placar em
zero a zero, até que restando 13 minutos o Atlântico fez 1 a 0 com Keké. Faltando 11 minutos e 55 segundos, Keké
fez mais um, elevando o placar em 2 a 0.
Mas o Pato estava superior, entrou no jogo, e fez o primeiro da partida, com Alemão, aos 11 minutos e 29
segundos, marcando 2 a 1. O Atlântico, que cresceu no jogo com o apoio da torcida, marcou mais um, com Café,
fazendo 3 a 1, restando 2 minutos e 12 segundos para finalizar a primeira etapa.
No segundo tempo um lance importante com Batalha deu esperanças ao torcedor. O Atlântico estava inspirado e
Selbach fez 4 a 1. Para o Pato, Ernandes deu de bico e fez 4 a 2.
O time pato-branquense foi para cima do adversário e não deixou barato, criando muitas oportunidades. O goleiro
Djony também trabalhou ao salvar o Pato diversas vezes.
Encerrado o tempo regulamentar com vitória do Atlântico, o jogo foi para a prorrogação. A esperança voltou para o
torcedor do Pato aos 4 minutos e 23 segundos, quando Ernandes fez 1 a 0 na primeira etapa da prorrogação. Com o
gol, a torcida pato-branquense que estava no ginásio em Erechim foi à loucura, incentivando o time. O goleiro
Djony foi gigante nas defesas, mas Café empatou para o Erechim em 1 a 1.
O Pato voltou concentrado para o segundo tempo da prorrogação e entre lances duvidosos que beneficiaram o time
adversário, tentou o gol da vitória, que veio no finalzinho da partida com Dimaria, fazendo 2 a 1. Thiago Gouvea,
lesionado, foi poupado por recomendação médica e não participou do jogo.
Melhor jogador
De fora da quadra, Danilo Baron sofreu como qualquer torcedor do Pato. Artilheiro do time na LNF 2018 com 17 gols, o ala não pôde participar das finais por conta de uma fratura na fíbula, sofrida na semifinal do Paranaense, há uma semana. Após 50 minutos de tensão, porém, Danilo enfim pôde soltar o grito de “é campeão”, graças a um gol de Di María na prorrogação. Como não bastasse o título, o ala ainda soube após a partida que ganhou a Bola de Ouro (prêmio dado ao melhor jogador) da LNF 2018.
– Hoje eu entendi o significado da expressão “teste para cardiáco”. Fiquei lá em cima sofrendo na maior agona, torcendo e gritando. No fim vim aqui para baixo para ajudar a motivar o time, e, graças a Deus, deu tudo certo – disse o ala.
Eleito o melhor da sua posição na temporada, Danilo concorreu com os outros quatro integrantes da seleção da LNF – o goleiro Careca (Atlântico), o ala Leandro Lino (Sorocaba), o fixo Batalha (Pato) e o pivô Keké (Atlântico). Com 34% dos votos, o ala teve uma briga acirrada com Careca (31%) na eleição realizada no site oficial da Liga.
– Ser eleito o melhor jogador da Liga é uma satisfação enorme, mas o mais importante é ser campeão. Se o time não ganhasse hoje, não ia valer muito. Independentemente da premiação, o grupo do Pato hoje foi todo muito bem. O Di María e o Rodriguinho hoje foram essenciais. Estou muito feliz por todos – disse o craque da LNF 2018.