O Ano de 2017, não vai deixar saudades para o futebol paranaense, em termos de resultados vitoriosos. Foi um ano em que os clubes viveram dramas, passando sufoco com ameaças de rebaixamento e, deixando dívidas para a próxima temporada. Foi ruim dentro do campo de jogo e fora dele. De tudo o que aconteceu, o que mais aborreceu, foi a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná, punir a equipe do J. Malucelli, com a perda de 16 pontos e o consequente rebaixamento para a segunda divisão, no ano que vem. Inconformados com a decisão, os dirigentes da família Malucelli, decidiram pelo encerramento das atividas de um clube, que sempre esteve entre os primeiros colocados e, quando em competições nacionais, bem representou o Paraná, ganhando a Copa João Havelange em 200, módulo verde/branco, vencendo o Uberlândia., na Vila Capanema por 3 a 2. Porém a desgraça maior, foi o desempregado causado pela justiça desportiva, com dezenas de atleta e funcionários, despedidos em momento de dificuldades. Não existe mais o J. Malucelli, que já foi Corinthians e Malutron.
Depois veio a desgraça coxa branca, com o Coritiba sendo rebaixado para a segundona, com enormes prejuízos financeiros, perda de prestigio e profunda triste para a sua grande torcida. O Paraná Clube, se deu por feliz, com a volta para a elite do futebol e, o Londrina, fracassou, perdendo grande oportunidade de subir à série “A”. Sobrou para o nosso futebol, a conquista do Operário Ferroviário, que se tornou Campeão Brasileiro da Série “D”. Tal conquista, não empurra para embaixo do tapete, o fracasso com o rebaixamento no Campeonato Paranaense, em uma campanha desastrosa, onde o descuido, e até momentos de soberba, colocaram o Fantasma na 2ª divisão em 2018. Por tudo isso, o ano de 2017 não deixou saudades para a grande massa torcedora.
Agora, que venha 2018 trazendo esperanças para o desportista paranaense. Esperanças de conquistas, resultados positivos e administrações eficazes. O Coritiba, precisa encarar o campeonato estadual, com respeito e dignidade, Não tem como desmerecer o paranaense, querendo jogar com equipe sub 23, até porque seu time principal só deu vexame em 2017, culminando com o rebaixamento. Ganhar o estadual, será a forma de alavancar o seu retorno ao brasileiro da Série “A”. O Atlético, que passou por momentos perigosos, com a ameaça do rebaixamento batendo nos portões da Arena, é outro que ficou devendo e carece de recuperar o título estadual, para encarar o brasileirão em melhores condições.
O Paraná Clube, feliz com a volta à elite nacional, tem que conhecer seus limites, a ponto de entender que o elenco que obteve a classificação na “B”, não é o ideal para o nacional de 2018. Assim, como voltou no grupo dos 20 clubes. Com empenho e dedicação, precisará ser mais eficiente, diante adversário bem mais superiores do que enfrentou em 2017, Está na hora do tricolor, levar a sério o estadual, para que possa motivar seu torcedor e, manter a estabilidade emocional e técnica durante toda a temporada, que será longa e com calendário cheio, tendo o estadual, a Copa do Brasil e o brasileirão.
Esperanças é o que não falta para os torcedores do interior. Tanto em Londrina como em Ponta Grosa, a galera do Tubarão e do Fantasma, acreditam em uma representatividade mais forte. O Londrina, brigando no paranaense, na Copa do Brasil e na Série “B” nacional, agora mais experiente. O Fantasma, sabe que o primeiro passo e, talvez o mais importante, é ganhar o campeonato paranaense da segunda divisão, para depois pensar na Série “C” brasileira. O torcedor não engole o rebaixamento registrado em 2017. Voltar é preciso. Retornando para a primeira divisão estadual, o Operário passa acrescer na admiração de seus torcedores, ganha moral na comunidade e ficará com certeza, mais forte para encarar a série “C”. Que as esperanças, carregadas de sonhos, se realizem em 2018,,para os nossos clubes.