Em último lugar na Superliga masculina, com sete pontos, o Copel Telecom/Maringá Vôlei precisa de um milagre na reta final para não ser rebaixado. Em 18 partidas, a equipe da Cidade Canção venceu apenas duas e perdeu 16. Dos 65 sets que disputou, ganhou apenas 14. Para comparar, o Sada Cruzeiro, líder da competição, soma 16 vitórias e duas derrotas. Dos 73 sets disputados, venceu 55 e perdeu 18.
O primeiro confronto direto foi contra a equipe do Ponta Grossa/Caramuru Vôlei, o outro representante paranaense na Superliga. A vitória maringaense, no tie-break, foi o primeiro triunfo do time na competição. Outro confronto direto foi contra o Vôlei Canoas (RS), e a vitória por 3 sets a 1 no ginásio Chico Neto tirou o Maringá provisoriamente da última colocação.
Quando o time enfim respirava um pouco, veio outra derrota, por 3 a 0, para o JF Vôlei, de Juiz de Fora (MG), no último fim de semana. “Essa partida contra o Juiz de Fora era importante para a nossa retomada. Precisávamos dessa vitória e saímos com a derrota. Estamos novamente na última colocação”, apontou o técnico do time maringaense.
Faltando três rodadas para o fim da Superliga, o Maringá precisa vencer todos os jogos restantes para permanecer na primeira divisão sem depender de ninguém. O primeiro adversário nessa sequência é o quinto colocado Minas Tênis Clube, no próximo sábado (3), em Maringá. No dia 10, enfrenta o Montes Claros Vôlei, em Minas Gerais, e na última rodada, no dia 17, encara o Vôlei Renata, de Campinas (SP), novamente em Maringá.
“A gente vem trabalhando bem. Conseguimos fazer bons jogos. Contra o JF Vôlei, a equipe foi aquém do que a gente vem fazendo e deixamos a vitória escapar. A gente quer fazer uma boa apresentação diante do torcedor. A ideia é sempre lutar por cada bola e cada ponto”, argumentou Fadul, alegando que, apesar da campanha ruim, o Maringá Vôlei não deixa de buscar a reação.
“Esse grupo não fez isso em momento algum. Quem acompanha esse time percebe que é o contrário disso. A equipe cresceu nessa reta final de competição e em momento algum deixou de trabalhar forte. Vai ser diferente daqui para a frente. Confio no grupo”, garantiu o técnico, que não terá desfalques para esses últimos jogos. “Todos os jogadores estão à disposição, sem lesões”, apontou.