Vitória e fim de jejum

O Paraná Clube não teve uma grande atuação nessa terça-feira (dia 28) à noite, mas mostrou força suficiente para vencer o Vasco, líder da Série B, e incomodar o adversário em vários contra-ataques. O placar de 2 a 1, em São Januário, manteve o time carioca em primeiro lugar, com 28 pontos, após 13 rodadas. A equipe paranaense ficou em 9º lugar, com 20 pontos (2 pontos abaixo do G4).

Os destaques do Paraná na partida foram o sistema de marcação, a aplicação tática dos jogadores e a capacidade física do atacante Robson nos contra-ataques.

Na Série B 2016, como mandante, o Vasco agora tem 4 vitórias e 2 derrotas. Como visitante, o Paraná soma 2 vitórias, 4 empates e 2 derrotas.

Esse foi o quarto jogo do técnico Marcelo Martelotte no Paraná, com 2 vitórias, 1 empate e 1 derrota.

O resultado encerrou um jejum de 13 anos. A última vitória do Tricolor da Vila Capanema sobre o Vasco em São Januário foi pelo Brasileirão de 2003, com o placar de 4 a 1. Depois daquele confronto, foram cinco jogos com mando do Vasco contra o Paraná, com um empate e cinco vitórias cariocas.

No jogo dessa terça-feira, o Paraná não tinha os volantes Anderson Uchôa, Jean e Lucas Otávio, o zagueiro João Paulo e o meia Nadson, todos lesionados. O zagueiro Pitty estava suspenso. O técnico armou o time no 4-2-3-1, com três meias ofensivos (Válber na direita, Murilo Rangel centralizado e Robson na esquerda).

No total dos 90 minutos, o Paraná teve 38% de posse de bola, 9 finalizações (2 certas), 83% de precisãos nos passes e 2 escanteios. O Vasco somou 12 finalizações (6 certas), 90% nos passes e 7 escanteios.

O time carioca apostou em veteranos: oito dos 11 titulares tinham mais de 31 anos. O esquema era o 4-1-4-1, com apenas Diguinho como volante.

O jogo começou com gol, já aos 5 minutos. Madson cobrou lateral direto para a segunda trave. Nenê recebeu e fez 1 a 0. O time carioca seguiu controlando o meio-campo, com o bom toque de bola do quinteto de trintões: Diguinho (33 anos), Andrézinho (32), Julio dos Santos (33), Jorge Henrique (33) e Nenê (34).

No entanto, o sistema defensivo do Vasco era frágil, principalmente no aspecto físico. Na base da correria e da força, Robson criou boas jogadas ofensivas para o Paraná. O empate veio aos 35. Robson cruzou, em cobrança de falta, e Jorge Henrique marcou contra, de cabeça.

No intervalo, Martelotte tirou o meia Valber e colocou o atacante Henrique. O Paraná ficou mais perigoso no contra-ataque. O Vasco seguiu melhor no meio-campo, mas frágil na marcação. Aos 13, o técnico do time carioca mudou a estratégia. Tirou o meia Julio dos Santos (ex-Atlético-PR) e colocou o volante William. Depois disso, o Paraná teve menos espaços para criar no meio-campo, mas conseguiu criar boas jogadas pelas pontas, com Robson e Henrique.

O Vasco acertou a trave aos 13, em chute de Andrézinho, após jogada de Nenê.

Aos 21, troca na lateral-esquerda: saiu Rafael Carioca e entrou Claudevan. Aos 34, troca de centroavante: Lúcio Flávio foi substituído por Robert.

O gol da vitória veio aos 43 minutos. Robson puxou o contra-ataque e rolou para Murilo Rangel marcar.

VASCO 1 x 2 PARANÁ
Vasco: Martin Silva; Madson, Luan (Aislan), Rodrigo e Henrique; Diguinho, Julio dos Santos (William), Andrézinho, Nenê e Jorge Henrique (Éder Luís); Leandrão. Técnico: Jorginho
Paraná: Marcos; Diego Tavares, Leandro Silva, Alisson e Rafael Carioca (Claudevan); Basso, Fernandes, Válber (Henrique), Murilo Rangel e Robson; Lúcio Flávio (Robert). Técnico: Marcelo Martelotte
Gols: Nenê (5-1º), Jorge Henrique (contra, 35-1º) e Murilo Rangel (43-2º)
Cartões amarelos: Julio dos Santos, Leandrão, Jorge Henrique (V).
Árbitro: Rodrigo Batista Raposo (DF)
Público: 3.035 pagante (3.468 total)
Renda: R$ 91.210
Local: Estádio São Januário, no Rio

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