A pandemia do covid-19, o novo coronavírus, também atingiu a elite do voleibol feminino no Brasil. Um dia depois dos clubes encerrarem a Superliga B, os clubes da primeira divisão também optaram pelo término da competição. Porém, nenhum time foi declarado campeão e a classificação final respeita a da fase de classificação.
Representante paranaense na Superliga Feminina, o Curitiba Vôlei votou a favor do término da competição. Apenas Minas e Sesi/Bauru queriam que a decisão fosse tomada após uma nova reunião. Como os contratos com as jogadores e a comissão técnica normalmente vão ate abril, os clubes não têm condições de manter os salários sem saber quando os jogos seriam retomados.
“Mais uma vez colocamos nossa opinião, pelo fim do campeonato visando o bem de todos os envolvidos, e demos direto de voto aos clubes. A maioria demonstrou pensar como a CBV e está decretado o fim desta temporada. Em relação a decisão pelo ranking e pelas estrangeiras, houve um equilíbrio maior na votação, mas também está tudo definido. Sentimos muito por ver a Superliga Banco do Brasil terminar dessa forma, mas sabemos que é absolutamente necessário”, declarou o Superintendente de Competições Quadra da CBV, Renato D´Avila.
Dando sequência a série de quatro reuniões agendadas com os clubes da Superliga Banco do Brasil e Superliga B, na manhã desta quinta-feira (19.03) a entidade se reuniu, através de videoconferência, com os participantes da Superliga Banco do Brasil feminina e decidiram, por meio de votação, que a competição está finalizada em virtude do coronavírus (COVID-19). Seis clubes e a Comissão de Atletas votaram pelo fim do campeonato, contra dois votos contrários. Neste caso, não há campeão e a classificação final respeita a de momento.
Outros dois assuntos foram debatidos na reunião desta quinta-feira. E também por votação, ficou definido que a Superliga Banco do Brasil 2020/2021 não terá ranking (sete votos contra quatro), e, ainda, que os clubes terão a possibilidade de contratar até três estrangeiras (seis votos contra cinco) – neste caso, os dois clubes que não estavam classificados para o playoff também têm direito a votação, diferente da decisão pelo fim do campeonato, já que Flamengo e Pinheiros não estariam mais na disputa.
Após o fim da reunião, a temporada 2019/2020 termina desta forma: Dentil/Praia Clube (MG), Sesc RJ, Itambé/Minas (MG), Sesi Vôlei Bauru (SP), Osasco Audax São Cristóvão Saúde (SP), São Paulo/Barueri (SP), Fluminense (RJ), Curitiba (PR), Pinheiros (SP), Flamengo (RJ), Valinhos Vôlei (SP) e São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP).
A CBV, que conta com um comitê de crise composto por área técnica, médica e jurídica, entre outros, apresentou a proposta pela conclusão do campeonato, já que a preocupação da entidade com a saúde está acima de qualquer outra questão. Após a decisão, então, a entidade recomendou que todos os clubes liberem suas atletas de treinamento e que as mesmas permaneçam em casa, seguindo as recomendações das autoridades da saúde.
“Mais uma vez colocamos nossa opinião, pelo fim do campeonato visando o bem de todos os envolvidos, e demos direto de voto aos clubes. A maioria demonstrou pensar como a CBV e está decretado o fim desta temporada. Em relação a decisão pelo ranking e pelas estrangeiras, houve um equilíbrio maior na votação, mas também está tudo definido. Sentimos muito por ver a Superliga Banco do Brasil terminar dessa forma, mas sabemos que é absolutamente necessário”, declarou o Superintendente de Competições Quadra da CBV, Renato D´Avila.
O Curitiba Vôlei liberou as jogadoras e a comissão técnica antes mesmo da reunião. O clube só vai iniciar o planejamento para a próxima Superliga depois da redução dos casos do coronavírus.
Fonte: BAnda B e CBV