Contra o baixo-astral

Coritiba amarga o pior início de ano da história do clube jogando no Couto Pereira. Nos primeiros sete jogos como mandante, o aproveitamento é de apenas 28%: são três derrotas, três empates e só uma vitória. O desempenho nunca foi tão fraco, de acordo com levantamento apurado pela Gazeta do Povo. Os dados contabilizam os resultados a partir da década de 40, quando o futebol efetivamente se tornou profissional e o Coxa passou a disputar mais jogos a cada temporada.

Das sete partidas em casa em 2018, duas foram disputadas com os reservas e terminaram com derrota coxa-branca. Por conta do retrospecto ruim em seu domínio, o técnico Sandro Forner escalará força máxima frente ao Cianorte, neste sábado (17), às 16h30, mesmo com o time já eliminado da Taça Caio Júnior.

Contando também os jogos fora de casa, o aproveitamento do Alviverde sobe para 45% na temporada: cinco vitórias,cinco empates e cinco derrotas. Nesta comparação, o clube já foi pior no início da temporada em 1974, 1982, 1984, 1987 e 1988.

Mas, pelos menos nos números, o começo ruim não significa insucesso para o restante do ano. Em 1985, quando o clube conquistou o título brasileiro, o Coxa também teve os mesmos 45% de aproveitamentos nos 15 jogos iniciais, assim como em 2002, quando terminou o Nacional em 9º.

“Nós temos o pensamento de jogar no Couto, ganhar títulos e alegrar a torcida. E sem as vitórias nós estamos muito bravos e decepcionados com os resultados. Tem vezes que eu passo o dia pensando nas partidas. A torcida merece a alegria”, desabafa o lateral Marcos Moser. “Mas temos que manter a cabeça erguida e vamos iniciar a recuperação agora”, promete o prata casa.

Apesar da crise, o Coxa já está garantido na final do Paranaense por ter vencido o Rio Branco na decisão da Taça Dionísio Filho (único triunfo no Couto na temporada) e vai brigar para conquistar o 39.º título paranaense.

Ficha técnica

Coritiba: Wilson; Marcos Moser, Romércio, Léo Andrade e Benítez; João Paulo, Julio Rusch, Matheus Galdezani e Thiago Lopes; Pablo e Alecsandro. Técnico: Sandro Forner.

Cianorte: João Gabriel; Gerônimo, Montoya, Feliphe Gabriel e Arroyo; Carrilho, Morelli, Richarlyson e Xavier; André Luis e Neto Costa. Técnico: Marcelo Caranhato.

Arbitragem: Adriano Milczvski, auxiliado por Luiz Paulo Galli e Alexsandro Euzébio da Silva.

Locução em autódromo, estádio, rádio, tv, palestra, cerimonial, formatura. Pauteiro, repórter, produtor.

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