O Maringá Futebol Clube retomou as atividades de sua categoria de base após um ano e dois meses sem treinamentos oficiais por conta da pandemia. O início da pré-temporada da equipe sub-19 aconteceu na segunda-feira, 14, no novo Centro de Formação de atletas Maringá FC.
O retorno das atividades dos “Meninos do Ingá”, marca também a reformulação na metodologia de trabalho na base do Tricolor Maringaense. A partir de agora, o clube não terá apenas uma equipe da região como parceiro e fornecedor de atletas, da forma que ocorria anteriormente. Agora, o clube já possui quatro parceiros oficiais e está aberto para todas as escolas e equipes da região que tenham o interesse em fazer parte do MFC, cedendo atletas para a disputa de competições importantes, federadas e de alto desempenho, estaduais e nacionais. Além de gerar a oportunidade ao jovem em se tornar jogador profissional.
“Um dos nossos objetivos é tornar o Maringá Futebol Clube um grande formador e também fornecedor de atletas para grandes equipes do futebol nacional e mundial, e óbvio que também para nossa equipe principal, como já está ocorrendo nos últimos anos. Vemos em nossa região um potencial muito grande para revelar talentos, mas ainda com pouca oportunidade de mercado, por isso mudamos nossa forma de trabalhar e a partir de agora, queremos ter o maior número de parceiros possíveis, sem criar concorrência, gerando mais oportunidade tanto para os atletas, quanto para escolas de futebol de nossa região”, explicou o presidente do MFC, João Vitor Mazzer.
Para iniciar o trabalho em 2021, o clube já conta com parcerias firmadas com as escolas Atlético Maringaense, JP 10, Arena PSI e Projeto MT. Ainda segundo o presidente, o clube quer tornar o Maringá FC uma espécie de seleção da região. “Não vamos criar concorrência com as escolas da região, pois os atletas cedidos, que farão parte do Maringá Futebol Clube, vão disputar apenas competições federadas, que escolas não podem disputar. Já as ligas municipais e regionais, que também temos a intenção de jogar, até para valorizar as competições, teremos uma equipe formada por atletas não cedidos pelas escolas. Então seremos uma espécie de seleção regional, e as escolas, os clubes que cedem seus atletas para competições que eles não possam atuar”, disse Mazzer.
Com essa nova metodologia de captação de atletas, o Dogão espera gerar oportunidade de negócios e bonificar financeiramente o fornecedor do atleta. “Vemos duas questões importantes nesse novo processo. A primeira é a questão social, de gerar uma oportunidade de vida e colocar o jovem atleta em uma vitrine para se tornar profissional, seja aqui no Maringá ou em outro clube. A segunda é bonificar essa escolinha com um percentual de uma futura negociação do jogador. Tudo isso de forma legal e definida em contrato entre o clube e o parceiro”, finalizou o presidente do Maringá.
A comissão técnica da equipe sub-19 será comandada pelo, até então auxiliar técnico da equipe principal, Claudio Alexandre, o Claudinho. Ao seu lado, o profissional terá o Eduardo José Grigório, conhecido como professor Preto, como observador técnico, Guilherme Strass como preparador físico, José Gabriel como treinador de goleiros, Andrei Vinicius como fisioterapeuta, Ricardo Ferreira como roupeiro, Giovanni Galvão como supervisor da categoria de base e Maurício Trombetta como gerente de futebol.
Inicialmente o clube contará com aproximadamente 30 atletas que passarão por um período de avaliação, com exceção dos jogadores que já possuem contratos e integraram a equipe principal do Maringá em 2021, como o goleiro Mateus Zanetti, o meio-campista Pedro Moretti e o atacante Kauan Sales.
O clube ainda prevê a realização de um draft, sem data definida, para a captação de talentos para a equipe. “Queremos realizar um evento, um draft, para oportunizar a atletas da região e também de fora, uma avaliação por nós e a possibilidade de fazer parte das categorias de base do Maringá. Ainda não temos essa data e nem o formato definido, por conta da pandemia e claro, um protocolo que dê segurança a todos. Assim que tivermos uma definição vamos divulgar explicando como irá funcionar”, explicou o supervisor da base do MFC, Giovanni Galvão.
Em 2021 a equipe principal do Maringá FC contou com seis jogadores formados na base tricolor e batizados como Meninos do Ingá. Além deles, outros atletas revelados no Tricolor estão em equipes de destaque nacional como o lateral Lucca no Vila Nova, e os atacantes Guilherme Sales, Romulo da Cruz, e Marcelinho no Coritiba, Athletico Paranaense e Internacional, respectivamente.
Por assessoria de imprensa.